Redação SRZD | Nacional | 18/06/2010 14h51
Os ex-governadores Cássio Cunha Lima (Paraíba, PSDB), Jackson Lago (Maranhão, PDT), Marcelo Miranda (Tocantins, PMDB) e Joaquim Roriz (Distrito Federal, PSC) podem ser diretamente atingidos pela definição da Lei da Ficha Limpa na Justiça Eleitoral, que impede condenados por órgão colegiado antes de 4 de julho deste ano de disputarem cargos eletivos.
Cunha Lima foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em fevereiro de 2009, sob a acusação de abuso de poder político e econômico. Como o vice na época, José Lacerda Neto (DEM), também foi impedido, o segundo colocado nas eleições de 2006, José Maranhão (PMDB), assumiu o cargo. O ex-governador da Paraíba é pré-candidato ao Senado.
Situação parecida aconteceu quase dois meses depois, em abril de 2009, quando Jackson Lago e seu vice Luiz Carlos Porto (PPS) foram cassados pelo mesmo motivo. O ex-governador chegou a se recusar a sair da sede do governo, o Palácio dos Leões, na capital maranhense (São Luís), mas acabou cedendo o cargo para a segunda colocada no mesmo pleito, Roseana Sarney (PMDB). Lago é pré-candidato ao governo estadual.
Mais dois meses, e foi a vez de Marcelo Miranda deixar o cargo no Tocantins, sob a mesma acusação. Como ele havia sido eleito em primeiro turno, um pleito indireto foi feito para um mandato-tampão, exercido atualmente por Carlos Henrique Gaguim (PMDB). Miranda é pré-candidato ao Senado.
Joaquim Roriz renunciou ao mandato de senador pelo DF em 2007, após a denúncia feita pela investigação da Polícia Federal (PF) de malversação de verbas públicas. Na época, ele era filiado ao PMDB. Atualmente, é pré-candidato ao governo distrital pelo PSC.
O prazo para as inscrições de candidaturas termina no dia 5 de julho. O TSE julga até agosto que fica inelegível ou não.
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