As medidas não poderiam vir em melhor hora. O trem-bala é obra fundamental para a infra-estrutura de transporte no país e as regras do setor ferroviário já estavam em vigor há 14 anos. Ou seja, já tinham envelhecido,estavam quase caducando. Com a decisão do presidente, o segmento ferroviário vai se tornar mais competitivo, além de estimular investimentos. Para se ter uma ideia, 62% da malha estão subutilizados. De 28 mil quilômetros de estradas de ferro, apenas 11 mil são efetivamente explorados,informa a Agência Nacional de Transportes Terrestres, a ANTT.
Um dos principais reflexos para o país, é que, a partir do momento que o setor de trens se expande, alivia o movimento nas estradas, muitas delas saturadas de caminhões carregados de todo o tipo de mercadoria. Isso significa mais economia, transporte mais limpo, menos acidentes, menos vidas perdidas. Quanto mais trilhos forem construídos, menor o movimento de caminhões.
Nos estados maiores como Rio e São Paulo, onde se concentram as melhores rodovias, mas os pedágios se tornam exorbitantes, a situação é suportável. Mas se você andar pelo interior, no Sul ou no Nordeste, não importa, vai presenciar cenas assustadoras. Colisões, atropelamentos, vai e vem de ambulâncias. E não é questão de achar culpados, o motorista do caminhão está ali para defender o sustento de sua família. Do jeito que as coisas ficaram eles arriscam a vida todos os dias. A verdade é há muito se esgotou o limite do tolerável nas estradas.
O chamado tráfego pesado cresce a cada dia, por que o País também cresce a cada dia. Com isso, pega-se a estrada para levar e trazer a mercadoria. E aí o perigo anda de carona. O governo já anunciou que a malha ferroviária vai contar com mais 15 mil quilômetros de trilhos, nos próximos anos, graças ao PAC. Dilma presidente é a garantia desses investimentos. Eu imagino o dia em que as ferrovias estarão cortando este país de norte a sul. Além de mais progresso, o motorista com certeza se sentirá mais seguro.
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